2.5.10

Improvise, reaproveite e impressione



Tenho ficado meio paranoico com uma brincadeira bem gostosa: reaproveitar o máximo de coisas que seriam descartadas e que que ainda guardam em si uma potência de ser algo novamente, ter um novo papel no cotidiano.

Como assim?

Recebo muitos convites, materiais de divulgação, press kits, revistas etc. todos os dias tendo como remetentes as assessorias de comunicação e seus clientes por causa do meu trabalho. A maior parte não tem valor exato, é mais um desperdício.

Por que, por exemplo, enviar um DVD e um folder publicitário em uma caixa de papel de medidas aproximadas em 30 x 20 x 4 cm se tudo isso poderia ser enviado por email? Bastava um link para acessar o vídeo no You Tube e um direcionamento de arquivo como um PDF. Imagine que o autor da ação de divulgação deva ter enviado esse press kit para, no mínimo, cem jornalistas. Quantas caixas, DVDs e folders estão hoje no lixão? 98, pois duas delas eu salvei.

Mas tenho encontrado uma solução para isso - só me falta tempo para executá-la com mais frequência. Guardo tudo que é bonito e pode dar vazão à criatividade.
Os designers de imagem e produtos não nos poupam de criar coisas belíssimas e tento aproveitar tudo deles. Envelopes, revistas, folders, caixas - a maioria de papel - se tornam presentinhos, embalagens de presentes ou cartões para mimar meus amigos e família. Fitas? Tenho inúmeras delas para dar o arremate.

É um carinho a mais, algo especial, porque quem recebe sabe a que dou valor no meu dia a dia e o que quero revelar, as atitudes que quero incentivar.

Repare, por exemplo, nas grandes ideias que a produção da Martha Stewart executou com materiais que possivelmente seriam descartados. São sugestões para embalar presentes, organizar cartas e contas, deixar os documentos e material de escritório no lugar, fazer a feira e evitar que a panela quente queime sua mesa.

As fotos são auto-explicativas, mas não custa lembrar que caixas de cereais, leite, sabão em pó, latas de leite e achocolatado, camisetas velhas, cortiças, tecidos, jornais e papéis de revistas foram matéria-prima para as criações. Só resta você abusar de sua imaginação e fazer coisas iguais ou na mesma linha.

Vou lançar um desafio:
As três primeiras pessoas que comentarem este post revelando como salvaram algo que iria para os aterros e lhes deram nova vida ganharão presentinhos meus feitos por mim mesmo com materiais reaproveitados. Não importa onde estiver - se perto ou longe -, enviarei por correio ou entregarei pessoalmente. Improvise. Reaproveite. Impressione.

3 comentários:

Andre de P.Eduardo disse...

Cara, o Fefê tem uma fixaçao por obras, tratores, caminhões, Sabesp, bombeiros, Comgás, tudo isso, e passamos horas brincadeiro de construir. Nisso a gente transforma embalagem de danoninhos em estação de tratamento de água; caixinha de fósforo em cone de rua, cavalete; qualquer coisa minimamente sólida em cerca, como palitinhos, pedaços de plástico. No meio dos brinquedos dele, claro. A gente faz um jogo de Lego de coisa que iria pro lixo. Aliás, só fui me tocar como é gostoso fazer isso depois que ganhei um irmãozinho, que já tem 5 anos agora. Felipoterapia.
Beijos!

Pra Hoje! disse...

Que o dia seja bom!

Eu sou a pessoa péssima para todo e qualquer tipo de artesanato, mas em casa tento reaproveitar as embalagens e tento fazer como decoração, por exemplo tinha algumas embalagens que iriam para os lixões similar a um porta canetas, não tive dúvida e embrulhei com papel crepon e já estou utilizando.

Parabéns pelos seus infeites, adoro e queria muito ter esse dom, já que não tenho finjo que tenho!

Abraços.

Débora disse...

Vale usar latinhas de alumínio como porta-lápis?
É meu máximo atualmente rs

(Reutilizo embalagens de presentes, mas para o mesmo fim)

Bj