24.12.15

hoje, a noite é bela

Eu acredito no Mistério. Ainda que quaisquer outros nomes e características sejam dados a ele, não há quem me tire a oportunidade de ter fé naquilo que, pelas limitações de meu corpo, eu não possa sentir. O Mistério faz "mil-lágrimas", o Mistério movimenta nossas vastidões interiores. Só tenho certeza nessa vida é da existência do Mistério; e ele é o que nos une seja pela afinidade ou pela falta dela. O Mistério é o ponto de equilíbrio deste Universo que (ainda des)conhecemos. O que há em nós e o que não há compõem o Mistério. Ainda bem que será para sempre O Mistério isso a que eu já tenho acesso diariamente. Nesta data de hoje, parte das misteriosas pessoas deste planeta (eu inclusive) celebra o nascimento de uma esperança cuja imagem é humana. Algo em mim se recupera, regenera-se. É curioso. Por isso, desejo a vocês, amigxs e familiares, que, como de costume, misteriosamente, a esperança possa renascer de nossa comunhão, como as flores que resistem (e reexistem) juntinhas ao arrebatamento de uma fachada secular. Desejo que vcs celebrem com alegria e amor por e entre os seus.

3.12.15

em prol/gresso

O pó. O povo. O ópio. O pio. O ovo. O voo. O voto. O veto. O gole. O gol. O golpe? Não, o golpe não. O galope. Sim, o galope do povo. O pó na estrada.