13.7.07

ponteiros

acabou a pilha do relógio
que arrastava o tempo entre mim e o [abraço]

o abraço tem nome

restou uma ampulheta à espera de toque e força:
amor às cegas entre antes ponteiros

não quero ser recorte, tampouco molde vazado
se há fim, que não seja da memória
terna e pura

uma palavra, descubro uma palavra ao tropeçar
ao vacilar das pernas

mas não há queda se me sento
se me silencio
enquanto o abraço respira esquecer:

[o tempo que há,
há amor]

RSO

7 comentários:

Anónimo disse...

Vai passar! Tô do seu ladinho, amigo-irmão.
Te amo!
Beijoca,

Anónimo disse...

Li

:B

"O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus cotinua numa boa.. "
Lembrei desta musquinha, Rominho.

Apesar dela ser tonta, de eu ser tonta, ela tem razão: o tempo voa e coloca tudo nos eixos, com ou sem, ampulheta quebrada.

Fica como a poupança Bamerindus, tá?

Um beijooooo!
Amo você!

Eduardo Pelosi disse...

aproveite todos os segundos!

Anónimo disse...

Nada é para sempre
Nem o fim...

Anónimo disse...

so lovely

Unknown disse...

porta palavras
porta estados,
espiritos
e ombros
de leitores atentos de ti
vigiamos... [comporta]

Carolina Ferreira disse...

Romulo! Adorei!!!!
Bem q vc poderia participar dos saraus q a gente faz aki na loja....

Bjo!