25.4.14

refeito o capim

Ele valoriza apertos de mão, delicadas mordiscadas nas superfícies, pesos e contrapesos. Bermudas ao chão, intimidades e um tanto mais. Amorosos receios, ele os preza. Também preza pedacinhos de cumplicidade: atravessar na faixa de pedestres, retocar a tinta da travessia com o passar do tempo. Tensão, o tesão de ultrapassar o sinal amarelo, sapatear na quadra da escola de samba, comer acarajé pela metade, lamber sorvete de flocos.

Ele gosta de capins, mas não de cupins.

Ele me confundo. Eu o confunde.

No banco do carona, ele sou eu. Motor ligado e um tanque cheio de combustível. Abraços afetuosos na descida maior da montanha-russa - um elevador indo ao subsolo. Chocolates dando recados precisamente. Preciosos textos que não são entendidos por outrem. Contextos tampouco. 

E se assim é, que fique entre nós o que for fato, o que for hardnews e/ou o que, de fato, for literatura. Leituras inéditas se ocupam de minha cabeceira agora. Preparei muitos marcadores de página. Não quero finalizar um só livro de hoje em diante - até que eu mude de ideia mais uma vez. Prefiro poucas e boas recordações aos recordes impraticáveis das estantes. Escrevamos mais! Vamos além desses parágrafos iniciais, convido-me/o. 

Sem comentários: