25.7.14

ufanias

Aqui dentro, o que aberto é peito é também um coração à vista. Eu trago nele um amor florestal, costeiro. Desejos de bicho do mato: de coqueirais, dos manguezais, das ciliares de rios. Paixões por dunas, chapadões serenos, véus de noivas em casamento, atlântica mata longe do litoral. Ah! Saltos em altura - paraquedas em Boituva que nunca experimentei. Infinito à vista ainda que no pico haja neblina. Pampas com vastidão verdejante. Em tudo isso, eu me encontro.

Trago um amor na medida do nosso contexto... ora árido, ora submerso. Um amor brasiliano. Amor ao natural neste território feito de céu, terra e sol. E de águas doces e salgadas que diários banhos nos doam. M/e/o/rgulho.

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