8.12.06

resgate

Meus olhos amanheceram mar.
Há uma chuva em mim que não cessa.
Hoje sou somente lágrimas obtusas.


nulidade:
quero um esquema menos pluviométrico
quero arremesso fluvial e destino certo

esta foz,
esta tez molhada

meu rio,
meu brinquedo


[me dê um barquinho]
- pede o poeta úmido

2 comentários:

Anónimo disse...

meu poeta menino...
aqui está o teu barquinho:
bem dentro da tua alma-líquida-azul...
amor que não acaba
e que se transborda em vivas águas... é o que sinto por ti.
Para sempre tua sereia
(cantando em seus ouvidos caixas-conchas acústicas).
Amor.

Anónimo disse...

Maravilhoso ontem:obrigado pela presença de vcs...Vai ficar na minha eternidade, no lado amoroso profundo da minha memória.Bom estar, dançar,beber com vcs. Valeu. Axé!