Deste lado da mesa que dividimos entre meu trabalho e seus estudos, vejo que escreve com caneta vermelha para colorir ao que atento deveria estar. E faz muxoxo se a caligrafia erra. Nenhuma borracha apaga caneta. Tsc, tsc, tsc.
A noite deste sábado veio como o filtro de café que se manchou - recém-passado por você. Em um minuto, deitou-se a estrela - assim: sem mais, nem menos. Filtros de café não terão manhãs. Desperdiço meu tempo com as palavras que compraram de mim. Esse trabalho indignifica o homem. Tsc, tsc, tsc. Minha vez.
Então, para meus regozijo e alívio, a mesa se pinta de você, de café, de caneta.
Eu: negra pele, rubras bochechas.
Eu me distraio com suas tintas.
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para FBNJr.
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